Última atualização do roteiro de 4 dias no Kauai: 02/dezembro/2019
Deixei o Kauai para concluir a série de roteiros pelo Havaí (episódios anteriores: Oahu, Maui, Big Island, Molokai e Lanai) por um motivo bastante pessoal. Porque é minha ilha predileta. Porque foi lá que vivi um dos dias mais emocionantes da minha vida.
Mais racionalmente entretanto, ainda acho o Kauai a mais fenomenal. Mas preciso ser sincera e dizer que é uma ilha de logística de viagem difícil. Requer, portanto, preparo não só físico, mas mental. É muita natureza arrebatadora de uma vez só.
Das ilhas que têm mais turismo no Havaí, o Kauai é também a mais “misteriosa”. Em geral, o turista que vem ao Havaí se deslumbra, mas é um deslumbramento “esperado”, já que ele meio que conhece dos filmes e cartões postais a vista do Diamond Head em Waikiki, já sabe mais ou menos como será ver um vulcão ativo, e principalmente sabe que terá alta probabilidade de ver todos os dias pôres-do-sol inesquecíveis.
Nada te prepara para o Kauai
Mas com o Kauai é diferente, porque dele você não sabe muito. Tenho uma teoria de que NADA te prepara para as belezas do Kauai. Só ao vivo você afinal entende isso. Porque a ilha é toda superlativa. E ninguém consegue definir a espetacularidade da ilha em palavras à altura do que ela merece, simplesmente porque não há palavras no dicionário para tal. Tanta beleza conquistou Hollywood. No IMDB, vemos que o Kauai já foi cenário de mais de 50 filmes – and counting.
Com esse tanto de encantos dramáticos e paisagens de realmente tirar o fôlego, fica difícil fazer um roteiro de apenas 4 dias. Porque você com toda a certeza vai perder algo. Afinal, é no Kauai que está a Na Pali Coast, monumento natural que consta na minha lista de top 10 do planeta. Que requer, por sua vez, pelo menos 2 dias para ser vista de ângulos e momentos diferentes, com tranquilidade. Só a Na Pali Coast já vale 10,000 vezes a viagem. Mas o Kauai te dá mais, para tirar mesmo o seu fôlego sem dó nem piedade.
O Kauai se supera.
A Ilha-Jardim
Apesar de ser uma ilha e estar cercada por um mar azul-lindo, a palavra que melhor define o Kauai plenamente é: verde. Muito mais que o mar, o que realmente impressiona no Kauai é a vegetação. Chamada de “Garden Island“, assim que o turista chega percebe que o nome faz sentido. Porque a natureza ali quis brincar com você para saber quantos tons de verde você consegue identificar – são muitos, acredite.
É a ilha geologicamente mais antiga do Havaí, a mais rural, menos habitada e mais roots – ideal para quem curte um isolamento com conforto. Há uma lei local que proíbe qualquer construção de ser mais alta que um coqueiro. Portanto nada de paredão de prédios na beira da praia atrapalhando sua visão do mar. O que garante mais ainda uma paisagem de cinema.
Enfim, poderia ficar o resto do dia introduzindo o Kauai e não seria bem sucedida. Porque só vendo mesmo para crer nesse espetáculo natural. E se você tem poucos dias para curtir essa jóia rara, eis então minhas sugestões.
Como chegar no Kauai
O único aeroporto da ilha é o de Lihue. Pequeno, mas ajeitadinho.
Lihue é a maior cidade da ilha, fica do lado leste. O aeroporto está a menos de 10 minutos do centrinho da cidade.
Dá pra chegar no Kauai de cruzeiro também. O navio semanal atraca no porto de Nawiliwili, cidadezinha próxima a Lihue.
É fundamental alugar um carro no Kauai. Há transporte público, mas é super-precário. Sem carro no Kauai você não chega a lugar nenhum de interesse turístico, infelizmente.
Onde ficar no Kauai
Há hotéis para todos os gostos e preços no Kauai, de albergues a resorts de alto luxo. Há 4 áreas onde os hotéis se concentram: Poipu, Kapa’a, Hanalei e Princeville.
Quando vamos, costumávamos ficar no Marriott de Kapa’a. Ali em Kapa’a os hotéis são bastante confortáveis e com preços razoáveis. Em Princeville, estão os resorts de luxo. Portanto espere preços um pouco mais salgados. Hanalei é uma cidadezinha de surfe e as hospedagens refletem essa vibe mais relax, de pousadinha despojada. Poipu tem bons resorts também, a maioria de redes famosas. As praias ali são lindíssimas. Já fiquei no pé na areia Sheraton de Poipu e foi muito bom.
Enfim, em termos de hospedagem, acho que não tem como errar no Kauai. Afinal, você quase sempre estará de frente pro mar. E, sendo sincera, acho que no Kauai a hospedagem pouco importa. Porque você vai querer passear o dia inteiro, a ilha é inesgotável. Então o hotel será só uma cama para dormir mesmo. Cabe a você escolher se quer uma cama mais confortável ou mais feijão-com-arroz.
Leia meu guia completo de hotel no Kauai.
1º dia no Kauai
Passeio à Na Pali Coast
Como falei acima, a Na Pali Coast é o principal cartão postal da ilha e requer pelo menos 2 dias para ser apreciada devidamente. Então comece o dia com ela. É um passeio difícil por qualquer lado que você escolha fazer, porque a Na Pali é bastante inacessível, então prepare-se. Mas é inesquecível, vale qualquer sacrifício.
Não há estrada na Na Pali, e para melhor apreciar os penhascos, você terá 3 opções. A primeira é fazer um passeio de barco (ou seja, ver do mar). A segunda é fazer uma trilha (vê-la por dentro, se impressionando com a altura). Ou ainda fazer um passeio de helicóptero – sem dúvida, a forma mais adequada de apreciação da grandeza da costa. Mas também a mais cara.
Sugiro não fazer a trilha no 1º dia. Curta a Na Pali de outra maneira, para você ver qual é antes de cair numa roubada partir para a caminhação.
Passeio de barco na Na Pali Coast
Comece o dia com um tour de barco. Nós fizemos o passeio de snorkeling com a Holoholo Charters, cujos barcos saem do píer de Port Allen, na baía de Hanapepe. A viagem entre Port Allen e a Na Pali é de umas 2 horas, portanto, se você enjoa, aconselho tomar um remédio antes de embarcar – no nosso passeio, várias pessoas passaram mal. O mar ali não é uma piscina, o barco pode balançar bastante. Em compensação, golfinhos acompanham o barco no trajeto e se for época de baleias (de novembro a fevereiro), é muito provável que você verá pelo menos uma.
Quando o barco começa a chegar em Polihale, última praia antes da Na Pali (e lindíssima, por sinal), já dá para sentir um frio na barriga. Porque a paisagem do litoral muda e se torna deslumbrante em poucos minutos. A parada para snorkel é logo no início da Na Pali e já te dá uma dimensão do que vem pela frente. Você, minúsculo, e aquele paredão enorme caindo sobre você. Lindo.
O snorkel na Na Pali
Entretanto, confesso que não é um dos melhores snorkels do Havaí. Afinal, o mar agitado bate nos penhascos e termina sedimentando-os muito. Por isso, a visibilidade termina bastante prejudicada. Mas é a sensação de eu-sou-um-pontinho-apenas que você sente nadando ali, muito mais que os peixes, que te faz emocionar. E o que realmente vale no passeio vem depois: o barco te leva até o “core” da Na Pali. Onde os penhascos são mais altos que o Empire State Building em Nova Iorque. Há pontos com mais de 1,000 metros de altura, deslumbrante mesmo. É o segundo penhasco na beira-mar mais alto do mundo. (O primeiro está em Molokai, ilha vizinha a Oahu.)
Ida a Niihau
Você pode combinar esse passeio com um tour a Niihau. Niihau é a ilha próxima particular, verdadeiro museu vivo da cultura havaiana. Ali mora uma população nativa que só fala havaiano e vive sem luz elétrica, da maneira como os havaianos viviam no passado. Há inúmeras controvérsias políticas sobre a validade de deixar esta população desse jeito. Mas o fato turístico é que nenhum barco pode atracar na ilha. Portanto, se você está interessado na antropologia da visita… Pode se decepcionar, já que não interagirá com nenhum havaiano de lá.
Os barcos de tour da Na Pali chegam de volta ao porto em torno de 3 da tarde. É um tour maravilhoso, mas cansativo, porque o barco balança bastante.
Visita a Poipu
Então para relax, você pode aproveitar e curtir o resto da tarde em Poipu, descansando com um maitai na mão. O restaurante Eating House 1849 (antigo Roy’s) é uma boa pedida para isso, com petiscos de primeira.
Quando estiver indo naquela direção, não esqueça de apreciar no início da estrada 520 o “Túnel de Árvores“, um dos trechos de rodovia mais belos da ilha.
Minha praia preferida: Shipwreck Beach
A área tem praias mais fortes e mais mansas, e eu destaco minha preferida de todas, Shipwreck Beach <3. Shipwreck chega-se passando por dentro do Grand Hyatt, e é uma praia bastante popular para casamentos, e um gaiato inclusive fez uma pequena homenagem aos casais que ali se formam, desenhando com lava vulcânica um coração na areia – isso não estava lá quando casei.
Em Shipwreck, há no canto um rochedo que pode ser “escalado”. Dali, os mais corajosos pulam. O surfe também é certeiro em Shipwreck.
Um pouco depois da praia de Poipu, há um “chafariz” natural, o Spouting Horn. Este chafariz é resultado do mar passando por reentrâncias na rocha. O local é também uma das áreas onde as super-ameaçadas de extinção focas havaianas passeiam. Por conseguinte, você pode dar a sorte de ver uma descansando na areia.
2º dia no Kauai
Visita ao Cânion de Waimea
Minha sugestão é começar o dia ou dirigindo pelo Cânion de Waimea, outra maravilha agigantada do Kauai, ou fazendo o passeio de helicóptero pela Na Pali. Não interessa a ordem. Se fizer um primeiro, faça o outro depois, similarmente no mesmo dia.
Para chegar ao Cânion de Waimea, pegue a estrada para a cidade histórica de Waimea. Waimea em si é uma cidadezinha pitoresca, com bastante personalidade, embora pequeniníssima. As construções são todas antigas, da época em que a cidade viveu o auge do ciclo da cana-de-açúcar [#recifefeelings].
O cânion é a atração principal do Parque Estadual e é chamado de “Grand Canyon do Pacífico”. Tem paisagens avermelhadas deslumbrantes e foi formado há aproximadamente 4 milhões de anos. O cânion tem quase 1,000m de profundidade e cerca de 16km de extensão, com riozinhos que cortam láááá embaixo. Se você tem mais dias na ilha, vale a pena fazer uma das trilhas que circundam o cânion. Mas se seu período é curto, pelo menos dirija pela borda do cânion. Há diversas paradas cênicas pra apreciar a vista lá do alto.
A vista espetacular do Vale de Kalalau
No fim de uma das estradas, chega-se ao início da trilha do Kalalau Valley, talvez uma das paisagens mais conhecidas do Kauai. O vale é o primeiro da Na Pali Coast no sentido sul->norte, e lá de cima temos uma vista espetacular do Pacífico e dos penhascos. A trilha do Kalalau é outra que, se tiver tempo, você deve tentar fazer; ela sai lá de cima e vai até a praia. Para os andarilhos mais avançados, pode-se em 3 dias andar do Kalalau até Ke’e Beach – ou seja, encontrar a trilha de Hanakapiai, fazendo a Na Pali Coast no sentido sul->norte. Em geral, o pessoal acampa nos vales. Eu nunca fiz esta trilha completa, mas o Ian fez, e amou.
Vista do Monte Wai’ale’ale, a fonte de água do Kauai
No mirante do Kalalau, também há uma placa apontando para o Monte Wai’ale’ale. Este monte é considerado um dos pontos mais úmidos do planeta. Ali sempre tem uma névoa ou nuvem, porque chove em média 11,500 mm por ano. Chuva esta, aliás, que nutre o Kauai de um de seus maiores recursos: água doce.
Saindo do Cânion, já na estrada indo na direção de Lihue, há uma série de restaurantes para uma boa parada alimentar. Nós fomos no Pomodoro, um italiano aconchegante muito bacaninha e adoramos. Mas estávamos com uma fome de leão. E isso talvez tenha ajudado no rating do lugar. 😀
Sobre passeio de helicóptero no Kauai
De lá, dirija direto até o aeroporto (1h pelo menos) para fazer o passeio de helicóptero no final da tarde para ver a Na Pali Coast.
E aqui, um parênteses. Em todas as ilhas havaianas, há oferta de passeios de helicóptero. E este passeio é sempre muito caro, em torno ~200 dólares por pessoa. Na minha opinião, se tiver que escolher um vôo só pra fazer entre todas as ilhas havaianas, é no Kauai que você deve fazer. Porque só do ar a gente tem a noção exata da imensidão da Na Pali. O tour é o mais essencial de todos da ilha. Vale cada centavo, em suma. Nós fomos com a Safari Helicopters. Já voei também com a Blue Hawaiian Helicopters, e o serviço é bem similar.
O helicóptero passa pelo Cânion Waimea, que já é algo inesquecível. Dá pra ver do alto a cachoeira Jurassic Park, que foi parte das locações do filme famoso de Spielberg. Esta cachoeira é inacessível por terra. E quando a Na Pali desponta… Eu chorei, pra vocês terem uma idéia. Porque é de uma beleza de arrepiar até o mais duro dos corações. São verdadeiras catedrais geológicas, com picos afiados, vales estreitinhos cobertos de verde, filetes de água formando cachoeiras esvoaçantes. Terreno impossível e com todo ar de “lord of the rings”. E aí você entende porque esse lugar é um must-see total.
3º dia no Kauai
Na Pali por trilha
Se, depois de ver a gigantude da Na Pali, você se empolgou para fazer a trilha, comece cedo. Não faça como eu: reserve o dia inteiro para tal atividade. Afinal, são 2 milhas de distância e o terreno é bem precário. Se chover, a lama é cruel, portanto calcule o dobro do tempo. Leve água, comida leve, protetor solar e disposição. As paisagens, entretanto, são de tirar o fôlego.
ATENÇÃO: Leia aqui as regras atualizadas para visitar o North Shore do Kauai, de Hanalei até a Na Pali Coast.
Diferente das trilhas organizadinhas e praticamente pavimentadas que vemos nos EUA, a de Hanakapiai não tem sequer sinalização direito, a não ser no início em Ke’e Beach. Não há corda de segurança. O penhasco tem pelo menos uns 200m de altura nas áreas mais abertas. Nós levamos ~3 horas andando para chegar até a praia de Hanakapiai. Na época que não tem surfe (de abril a setembro) dá pra curtir esta praia. No dia em que fomos, estava chovendo e o terreno ficou bem escorregadio. Se andar mais 2 milhas, chega à cachoeira de Hanakapiai.
Na volta da andarilhação, você pode curtir um bom smoothie em Hanalei, no Kalypso Bar ou em algum dos diversos traillers na beira da estrada que corta o vilarejo.
Visita ao Kilauea Lighthouse
Agora, se você quer fazer algo mais relax, pode fazer um pequeno road tour pelo lado norte da ilha. Saindo de Lihue, pegue a rodovia 56 com destino a Kilauea. Pelo caminho, você vai parando na beira da estrada desde Kealia Beach, à medida que vir algo que lhe interesse: uma paisagem bonita, um mar azul cristalino, um nene (ave endêmica do Havaí que ronda por aquelas bandas).
Kilauea Point é um farol, que se transformou em Parque Nacional. A designação de parque veio pela quantidade de aves que fazem das suas encostas berçário, além das plantas nativas. Há uma taxa para entrar no parque. Lá dentro, trilhas asfaltadas até os pontos de interesse. A vista do Pacífico é lindíssima. Os pássaros são a maior atração do Farol. O farol, aliás, ainda funciona, foi recentemente restaurado. Em frente ao Farol, uma ilhota que dá mais drama à imensidão azul. O lugar merece a visita, com toda a certeza.
Em Princeville
Um pouco mais pra frente na estrada, fica Princeville, uma área de condomínios e resorts. A paisagem é bacana, mas muitas das praias ali são de difícil acesso. Vale uma parada rápida, só para curtir a paisagem. (Para os que gostam de celebrity facts, foi numa mansão em ‘Anini Beach que o eterno Friend Matt LeBlanc se casou.)
Dirigindo um pouco mais, passamos por mirante com a vista de um dos grandes tesouros culturais do Havaí: as plantações de taro (ou inhame). Aquelas plantações, aliás, existem há séculos no vale de Hanalei. O taro é uma das comidas mais importantes da cultura havaiana desde os tempos primordiais. E esta é a maior plantação que sobreviveu após anos do desmonte do Reino do Havaí. Ou seja, um museu vivo e natural, além de paisagem muito bacana. Lá embaixo, a ponte de Hanalei, estrutura antiga e que dá um certo charme à vista.
A pacata Hanalei
A estrada continua até Hanalei, cidade de surfe, terra querida de Andy Irons, o maior surfista havaiano da história recente. Hanalei já foi eleita a praia mais bonita dos EUA e realmente é de uma beleza estonteante. A cidade respira surfe, e se você curte o esporte, minha sugestão é ficar por ali – no verão há tours de snorkel na Na Pali que saem do píer de Hanalei, fazendo o caminho reverso ao tour que fiz saindo de Port Allen.
Em Hanalei, há diversas lojinhas de souvenir. Além do Neide’s, um restaurante brasileiro-mexicano nos fundos de um dos shoppings. O serviço é um pouco devagar demais pros padrões americanos, mas no Kauai é tudo meio relax mesmo. Se você quiser um clima mais praia, o Bar Acuda é uma ótima opção, enfim.
Depois de Hanalei: as praias de Ke’e e Haena
Continuando na rodovia 56 até o final, você chega no Ke’e Beach Park. Ali fica Ke’e Beach, que é o fim da estrada de carro. É também o início da trilha Hanakapiai, que vai pela Na Pali Coast. Antes do início da trilha, há uma caverna molhada bacana para dar uma olhadinha antes do mergulho na praia.
Antes de Ke’e, entretanto, fica Haena Beach, que é simplesmente maravilhosa. Andando para o lado direito de Haena, você tem o Tunnels Reef, um ótimo point de snorkel. A água ali tem visibilidade boa e uma cor de esmeralda que brilha. O local é preferido por mergulhadores e curtidores do mundo sub em geral no verão. No inverno, entretanto, as ondas batem com muito mais força. Quando estivemos em julho, no auge do verão, a praia estava uma piscina.
4º dia no Kauai
Dedique o dia a passeios mais lights. A viagem até aqui é bastante puxada, muita caminhada e balanço do mar.
Passeio pelo rio Wailua
Então minha sugestão é fazer um tour pelo rio Wailua, que leva até a Wailua Falls, com parada no Fern Grotto, uma caverna lotada de samambaias penduradas do teto. A paisagem em si do rio é bacana, muito verde, e você pode passar o dia caiacando, fazendo stand-up paddling ou apenas passeando de barquinho, apreciando cada recanto de verde.
Ainda próximo a Wailua, fica a Opaeka’a Falls, outra cachoeira urbana bem interessante. A paisagem é de admirar, e o acesso é super-fácil a partir da Kuamo’o Road, em Wailua. Vale o pit-stop.
Para quem quer se aventurar na Na Pali
Agora, se você ainda não se cansou de aventuras radicais, pode dedicar o último dia a uma das diversas caminhadas que citei aí acima, ou fazer um rafting na Na Pali Coast. Por causa dos rochedos vulcânicos, há diversos túneis no costão, e empresas fazem tours super-molhados de rafting por esses túneis. Parece ser bem adrenalina.
E termine o dia à beira-mar, vendo o pôr-do-sol. É o cenário perfeito para se chegar à conclusão de que os mistérios do Kauai jamais serão desvendados – e agora você se toca que finalmente entende o genuíno deslumbramento compartilhado pelos que pela ilha passam. Porque afinal, nada te preparou pro espetáculo Kauai. E nunca vai preparar, mesmo que você volte quantas vezes quiser. O verde superlativo.
Tudo de Havaí sempre.
P.S.
Outros roteiros no Havaí:
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