Há umas duas semanas, fizeram alguns raros dias maravilhosos em São Paulo, de céu super-azul e pouca poluição visível no horizonte (porque invisivelmente, a poluição está sempre aí, a irritar olhos, gargantas e brônquios). Os dias estavam com uma luminosidade primorosa. Nós então decidimos largar o que fazíamos para sair por São Paulo fotografando – aproveitar esses raros momentos. Eu adorei as fotos que saíram dessa investida fotográfica, verdadeiros cartões postais de São Paulo. Afinal, a cidade carece de belezas naturais, mas há recantos muito fotogênicos esquecidos na correria do dia-a-dia, do trânsito e das buzinas de motoqueiros.

A intenção das fotos não foi ser “artístico” nem mostrar uma São Paulo exótica ou abstrata, de linhas retas e cruzamentos. Foi simplesmente mostrar que São Paulo, a cidade com complexo de “patinho feio”, é bela à sua maneira. Um aglomerado urbano com visões ótimas, típicas de cartões postais de São Paulo. Julguem o resultado vocês mesmos.
Cartões postais de São Paulo: Avenida Paulista
O passeio começou pela Avenida Paulista, é claro. Eu adoro andar por ali.

Onde o destaque é, sem dúvida, o MASP.

Cartões postais de São Paulo: Consolação e Centro
Depois, fomos descendo a Avenida da Consolação, onde um carro antigo vermelho compôs melhor uma das visões que mais gosto da cidade, no cruzamento com a Maria Antônia.

No final da Consolação, fica a Igreja da Consolação, que considero um oásis arquitetônico em meio aos demais prédios da região. As duas fotos abaixo poderiam ser em uma cidadezinha da Europa, não?


Paramos então para uma subida no Edifício Itália, talvez o passeio mais chavão de um turista na cidade. Nos dias de semana, das 3 às 4 da tarde é de graça a visita.

Vale a pena andar pelo terraço, e se deslumbrar com a enormidade concreta que é essa metrópole.

Num dia de sol claro e sem muita poluição, dá também pra ver o quadrado vermelho do MASP imponente.

No centro da cidade, fica a Catedral da Sé. Uma construção belíssima, em minha opinião, que não deixa a desejar a muitas catedrais do mundo.

Cartões postais de São Paulo: Museu do Ipiranga
De lá, esticamos para a zona sul, e assistimos ao pôr-do-sol no Museu do Ipiranga – hoje é 7 de setembro, supostamente o dia para comemorar o local, que tem um parque muito agradável, onde vale a pena passear e descansar.

No dia seguinte, aproveitando a maré de bom tempo, fomos pela Marginal Pinheiros visitar o novo cartão postal da cidade, a Ponte Estaiada (que muitos chamam de ponte “Estagnada” ou “Estilingão”).

A Marginal em si tem um bom skyline.

Cartões postais de São Paulo: Pinheiros e Ibirapuera
Seguimos então para a Praça Cazuza, na subida para a Vila Madalena, de onde se tem uma visão melhor do Instituto Tomie Ohtake, o modernoso prédio rosa da Pedroso de Moraes.

Para terminar esse 2º dia de fotos, assistimos ao pôr-do-sol… da Praça do Pôr-do-Sol, em Pinheiros, onde a gente pode sentar na grama e deixar o tempo passar sem preocupações. Sentimentos de cidade de interior numa metrópole.

Dias de um inverno que insiste em não existir numa cidade que se revela aos olhos de quem presta atenção nela. E que cada vez aprendo mais a gostar.

Tudo de São Paulo sempre.
P.S.
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