Não, eu não vou discursar sobre arte (atividade humana vasta da qual entendo quase nada, apenas admiro) nem sobre biologia (estudo científico da vida, um mundo tão vasto quanto); não é minha intenção hoje. Arte é, vida é. Intransitivo, sem predicativo.
Eu prefiro deixar aqui sete fotos, pequena demonstração de quão próxima da arte a vida realmente está (aos olhos humanos), e quão inspirada na vida a arte pode ser. Vida: fruto de evolução natural darwiniana, simples assim. Arte: fruto de evolução cultural humana, mais simples ainda. Processos com origens completamente diferentes, cuja força motriz é a mesma: perpetuação.
E deixo também para vocês a brincadeira de tentar descobrir que vida cada arte é.
Na minha viagem na maionese, a primeira eu chamo de “O Abraço” ou “O Beijo de Klimt no mar”.
A segunda é “A Cortina de Vento”.
Terceira: “Abstração de linhas”.
Quarta: “Uma rosa é uma rosa”.
Quinta: “Almofada”.
Sexta: “Textura morta”
Sétima: “Alegria da tristeza”. (Como percebem, os títulos que eu invento são umas viagens…)
Tudo de bom sempre.
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Mais viagens…
– Via NemoNox, esse artigo em português comentando (ou melhor, criticando com excelente razão) a iniciativa da Unifesp em dar uma palestra sobre criacionismo – ou melhor, a versão maqueada trash bushista chamada “Design Inteligente” (só de falar essa palavra eu já tenho azia). O mais legal é ver o nome de cientistas conhecidos propondo um documento de condenação à realização de tal palestra numa universidade federal. Esses são os que amam a ciência de verdade, e pra eles eu bato palmas. Mobilização já.
– A Cilene me surpreendeu com uma entrevista divertida de responder. Muito simpática a moça. Quem estiver curioso por mais viagens na maionese da Lucia Malla, corre lá e dá uma olhada na entrevista, que foi publicada no dia 05/junho.
– Esse post é dedicado à Denise, que postou mais artes da natureza no domingo passado e que me inspirou a colocar aqui um pouquinho dessa arte também… Obrigada, Denise!