Em uma visita recente a Kona, na Big Island, decidimos deixar as tartarugas e baleias de lado e conhecer também um pouco da história do povo que morara ali no passado. Fomos então visitar o Parque Histórico de Kaloko-Honokohau. Que é um Parque Nacional americano, tamanha importância para a cultura do país.

Para quem não sabe, o Havaí tem diversos sítios arqueológicos. Muitos deles viraram parques protegidos. Preservam, portanto, para os nossos olhos modernos, o modo de viver e de encarar os afazeres e projetos da rotina havaiana num período pré-ocupação européia/americana.

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Como é a visita ao Kaloko Honokohau

Kaloko-Honokohau fica a menos de 15 minutos do centro de Kona, na Big Island. A entrada do parque é extemamente árida, reflexo do imenso campo de lava recente que é a região de Kona. Era perto do meio-dia quando lá chegamos. Talvez o pior horário pra visitar um lugar cujo chão natural é praticamente todo preto e pedregoso. Porque o calor que o chão emanava era inacreditável.

#FicaDica: não visite este parque no meio do dia.

Depois que passamos pela entrada do parque, nos encaminhamos então para a trilha que nos levaria ao sítio arqueológico em si. A trilha é curta. Aliás, é basicamente um caminho para a praia de Kaloko, entre pequenos arbustos. Ao chegar na praia, o refresco da brisa bateu no meu rosto – ah, alívio!

Kaloko Honokohau foi elevado à categoria de parque nacional histórico americano por conter os resquícios melhor preservados de como os havaianos praticavam aquicultura [link em pdf]. Em Kaloko, você pode portanto ver diversos criadouros de peixe, com suas divisórias de pedra de lava. É portanto uma das mais importantes heranças de engenhosidades da cultura havaiana primordial. Verdadeiros labirintos para peixes.

Além disso, ali há também um Halau havaiano, que é uma casinha construída aos moldes havaianos antigos, sem pregos ou apetrechos modernos, onde as reuniões entre famílias e amigos aconteciam. O Halau está na beira da praia, bem preservado, aliás.

No dia de nossa visita ao local, um senhor ensinava língua havaiana a um jovem no halau. Era portanto uma tentativa tocante de manter viva a tradição da língua e dos costumes do arquipélago.

Tudo de bom sempre.