1) Comecemos a edição 27. Na China, o rio Yangtze está cada vez mais morto. Por que será que essa notícia, apesar de chocante, não me surpreende?
2) Um efeito esperado mas que ninguém realmente pensa. E que deveria ser levado mais a sério. As drogas que curam câncer estão em risco de produção porque as plantas das quais elas derivam estão em risco de extinção. Lastimável.
3) Café do Starbucks a 1 dólar. Por enquanto, é apenas teste, mas tomara que se espalhe pelo mundo!
4) Eis que o Islomaniac finalmente contou em seu blog qual foi a primeira ilha que ele chamou de “lar”: Pinagbuyatan, nas Filipinas. Se você gosta de ilhas, esse post é inegavelmente essencial.
5) Uma breve história dos blogs. Com as mudanças de linguagem que eles trouxeram ao existir, aliás. Muito legal.
6) …porque todo aspirante a ditador parece ter no currículo o direito à sua própria ilha particular.
7) Não há biscoito da sorte chinês na China. Nunca houve, aliás! São japoneses, em sua origem. Como esses costumes culinários se espalham errados assim, alguém me explica então? (Via Japundit)
8) O Japão pretende construir um navio baleeiro tamanho gigante. Depois dessa notícia, alguém vai dizer que eles pretendem parar de caçar baleias? Então só se for daqui a 40 anos, né? Quando as baleias já tiverem decerto desaparecido da face da Terra.
9) Enquanto no Brasil discute-se se blogueiro é mesmo uma profissão, já há divagações nos EUA sobre sindicalizar os blogueiros americanos. Vale a leitura pelo menos como contraponto de ponderação. Ou pela simples curiosidade.
10) A Tara Smith publicou uma série de posts fantástica sobre a Peste Negra que assolou a Europa no século XIV. Se você se interessa pelo assunto ou pela história biológica por trás dessa tragédia, por certo não deixe de ler todas as 4 partes.
11) A cada post ele me surpreende mais. Dessa vez, o dragão Widson “viaja” pelo Club Med dos paraísos: o céu islâmico. Hilário.
12) No fórum do Wetpixel, um colaborador do site postou uma lista do que faz uma foto ser considerada “boa”. Extremamente didático, principalmente para iniciantes na fotografia.
13) Sobre a arte de ser um educado recebedor de flyers, folders e papeizinhos afins nas ruas…
14) Não é todo dia que duas mentes fascinantes conversam sobre os genes. Por Craig Venter:
“(…) for the past 15 years, we have been digitizing biology. When we decoded the genome, (…), that’s going from what we consider the analog world of biology into the digital world of the computer. Now, for the first time, we can go in the other direction. With synthetic genomics and synthetic biology, we are starting with that purely digital world. We take the sequence out of the computer and we chemically form four raw chemicals that come in bottles, we can reconstruct a chromosome in the laboratory, based on either design, copying what was in the digital world, or coming up with new digital versions. In fact, somewhat jokingly, we can argue that this is the only nanotechnology that actually works. Biology is the ultimate nanotechnology, and it can now be digitally designed and reconstructed.”
Por Richard Dawkins:
“(…) as far as a piece of DNA is concerned, there are just various ways of making a living. And some of the ways of making a living are floating around free in the air and floating around free in the water. Other ways of making a living are to club together with other bits of DNA, making a genome, and influencing the phenotype, influencing the body in which they sit to pass them on to future generations. These are just different ways of making a living. The whole of the biosphere is a gigantic collection of crisscrossing interacting DNA, some of which jumps from kangaroo to kangaroo, or from giraffe to giraffe, but via the normal route of reproduction, sexual reproduction, others of which jump around through the air or through the water. But it’s all the same kind of stuff.”
Emocionante ciência da vida, não?
15) Foi via Hermenauta que cheguei no site com as galerias de fotos vencedoras do World Press Photo 2007. Cada uma mais interessante que a outra. É inegavelmente uma arte saber contar uma história só através de imagens. Palmas aos vencedores do prêmio!

Monumento da dinastia Silla coreana, em Gyeongju.
16) Uma animação que mostra a história da península coreana e as diferentes dinastias que por ali passaram. Requer, em contrapartida, um pouco de conhecimento histórico para entender no começo, mas depois deslancha.
17) Tem sorriso mais simpático que o da avó queniana do Obama? Quanta simpatia em uma foto!
18) O Pharyngula escreveu um post explicando um mico enorme de um artigo coreano sobre proteômica da mitocôndria de claras intenções “intelligentdesigneanas” publicado no até então renomado jornal Proteomics (impact factor ~6). O atrapalhado autor ainda tentou se justificar, mas a emenda saiu pior que o soneto. Conhecendo a Coréia e tendo feito ciência por lá, afirmo: enxergo diversos colegas fazendo o mesmo embaraço que a dupla Warda e Han, em tradução e “filosofia” de vida científica (eu acredito firmemente que o erro não foi apenas de tradução). E me faço a mesma pergunta que o Pharyngula: como esse artigo passou pelo peer-review, darwin-do-céu???
19) Tudo de bom sempre.