Eu conheci a Emília na ConVnVenção do blog do Ricardo, em agosto passado. Conversamos bastante durante a noite no Terraço Itália. Depois fomos formando um “clube da Luluzinha”, e terminamos enfim uma noite no Joaquim’s, comendo um belo sanduba. Principalmente, tendo a oportunidade de ouvir melhor as histórias e pensamentos dessa viajante pacata. A Emília, que administra empresa, contas e um blog muito leve e agradável, é além disso boa administradora de viagens. Afinal, é daquelas viajantes vagarosas, que aproveitam cada segundo vivido, cada passo dado em um lugar diferente, e que presta atenção nos detalhes mais gostosos. Uma verdadeira turista acidental, que recentemente falou da “trilogia Bo” em seu blog: Bonito, Boipeba e Bonete. Emília respondeu amavelmente às questões da entrevista que lhe fiz. Vamos todos então viajar com ela hoje, no ritmo de aproveitar a jornada. 🙂
Entrevista viajante com a Emília
Você se considera mais ecoturista ou é ainda mais adepta aos passeios urbanos?
Emília: Eu gosto muito dos dois tipos de viagem (na verdade, o meu negócio é viajar, ponto final 😉 ). A minha tendência nos últimos anos é viajar para estar em contato com a natureza, ver paisagens deslumbrantes… O nosso país também colabora para isso. Afinal, temos grandes destinos ecoturísticos muito próximos das capitais. Mas me mande para Paris, Roma, Nova York, Buenos Aires ou Londres e eu não vou ficar triste, não! 😀
Como você escolhe seus destinos? Amigos, curiosidade, internet etc.?
Emília: Para começar, a minha lista de desejos é enorme! O que me leva a organizar a ordem da lista é o tempo que eu tenho de viagem, orçamento, milhagem, época do ano e oportunidade de companhias. As idéias surgem de várias maneiras: a internet é uma fonte fantástica (e tomou muito mais importância desde que eu comecei a participar do blog do Ricardo Freire, o Viaje na Viagem, e dos blogs das pessoas que o freqüentam). Muitas outras inspirações vieram de livros, cinema, música e até histórias em quadrinhos: Tio Patinhas, Asterix e Tintim foram garantia de grandes ‘viagens’ na minha infância. 🙂
Qual foi sua viagem inesquecível? Por quê?
Emília: Que pergunta mais difícil nesta entrevista! Foram tantas viagens maravilhosas… Mas fico com a que fiz em 2003 para o Peru e Bolívia. Foi uma viagem que me deixou muito bem depois de uma época triste e os lugares foram uma surpresa enorme: adorei as paisagens, as pessoas, a comida…e também foi bacana ter conseguido fazer a Trilha Inca, sem passar mal, só curtindo. Machu Picchu, Cuzco e o Lago Titicaca são lugares que todo sul-americano deveria conhecer. Adoraria voltar um dia.
E qual foi a pior viagem que fez? Por quê?
Emília: Acho que nunca tive uma pior viagem ou fui a um lugar ao qual não voltaria, de verdade. Já passei por muitos programas 5 tacapes hiper-plus (acho que foi a Meilin que se saiu com essa 🙂 ), mas de todos eu dou hoje boas risadas.
Qual a comida mais exótica/ estranha que já comeu numa viagem?
Emília: Não precisei ir muito longe: testículos de boi cozidos no molho, no interior de São Paulo.
Você tem alguma mania ao viajar? Tipo colecionar fotos de orelhões, beijar o chão ao chegar, etc.?
Emília: (Essa dos orelhões é muito boa…) Não tenho nenhuma mania não… Puxa, acho que sou uma turista bem normalzinha… 🙂 Mentira: se eu estiver na Europa você pode ter certeza que vou querer ficar visitando igrejas românicas (normalmente são aquelas que ficam fechadas, ou que ficam fora de mão…). Não sou arquiteta, nem nada, mas… Tem algo nelas que me atrai, enfim. Ah, e se eu encontrar algum hipopótamo interessante eu compro! 🙂
Qual sua trilha sonora preferida durante uma viagem? Alguma música em especial?
Emília: Tem um pouco de tudo no meu CD-player: samba, jazz, rock, música cubana, cigana, africana… Entre os meus preferidos para viajar estão: Afro Cuban All Stars/Buena Vista, Manu Chao, Zeca Baleiro, Norah Jones, Madredeus, Baka Beyond, Sarah McLachlan, Peter Gabriel, Cesária Évora e, ultimamente, também o Jorge Drexler.
Qual o souvenir mais exótico que já trouxe de algum lugar?
Emília: Não sou de fazer compras, não tenho muita paciência. Mas se aparecerem brincos e echarpes bacanas eu compro na hora, nem penso muito. Um dos meus favoritos é um brinco de prata e pedras que comprei no Peru.
Uma dica sua especial.
Emília: O meu conselho é virar criança quando se viaja: ter muita curiosidade e ver tudo com entusiasmo. Até mesmo andar em um outro bairro de sua própria cidade vira uma pequena viagem quando você o encara dessa maneira.
A próxima viagem é para…
Emília: O Petar, em 12 de outubro.
(Ou seja: pessoal, semana que vem tem relato a ser aguardado com expectativa sobre um lugar que eu não conheço no blog da Emília! Eba!!)
Obrigada Emília, pela entrevista e pela participação super-atenciosa! 🙂
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