Eu ia escrever algo diferente, mas ao ler essa notícia, não pude deixar de me orgulhar: uma cientista brasileira, Belita Koiller, ganhou o prêmio L’Oreal-Unesco dado a mulheres de destaque na ciência mundial.
Já sabia da existência desse prêmio de outros carnavais, uma excelente iniciativa de uma empresa de cosméticos – melhor que financiar propagandas com modelos esqueléticas que não são a realidade da maioria das pessoas… (Sobre isso, a DaniCast fez um excelente post ontem.) O prêmio L’oreal-Unesco já havia sido recebido por outras 2 brasileiras anteriormente. Uma delas foi Mayana Zatz, que defendeu com unhas e dentes o uso de células-tronco em pesquisas no Brasil. E que há poucos dias atrás,conseguiu aprovação no Congresso para estas pesquisas. Uma vitória sem precedentes para a pesquisa brasileira. E no Ano Internacional da Física, nada mais legal que presentear físicas de renome…
Belita Koiller, professora da tão “falada falida” UFRJ, física de Matéria Condensada e Nanocondutores, nossa laureada neste ano, se “descondensará” em sorrisos por essa conquista representativa da ciência brasileira. Orgulho nacional.
Parabéns, Belita! Parabéns da mais profunda e diminuta nanopartícula quântica do órgão central do meu aparelho cardiovascular!
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