Ainda me pego admirando – e amando! – a estrutura do DNA.
Embora hoje vivamos na era de “proteomics” (o universo biológico em 2004 gira em torno de proteínas e suas estrepolias), ainda é a simplicidade enigmática do DNA que me fascina.
A viagem do DNA é ser complexo em sua simplicidade: apenas fosfato, 4 bases nitrogenadas, açúcar. Não dá pra entender tanta simplicidade trazendo tanta complexidade com ela. Mas sua simplicidade pelo menos esclarece uma das grandes questões do universo: qual o sentido da vida.
Sentido da vida: 5′ – 3′. Fácil.
Tudo de bom sempre.
P.S.
- James Watson e Francis Crick foram os cientistas que desvendaram a estrutura do DNA em um artigo de duas páginas clássico publicado pela revista especializada Nature em 1953. Os trabalhos de Maurice Wilkins e Rosalind Franklin foram a base para as descobertas de Watson & Crick. Maurice Wilkins dividiu o Prêmio Nobel com Watson & Crick. Rosalind, mulher, não – e passou para a historia da ciência como uma das mais injustiçadas cientistas que já existiu. No ano da escrita deste post (2004), Crick e Wilkins faleceram, em um intervalo de poucos meses. Vidas ligadas? Ou melhor, ironias da vida…
- Nem eu sei porque postei isso hoje aqui. Mas me deu uma vontade de fazer uma declaração de amor… Então eu fiz!