Hoje é o último dia do Merrie Monarch Festival, o maior festival de hula do planeta. Seu objetivo maior é perpetuar a tradição da hula, não deixá-la morrer entre os próprios havaianos e levar a tradição ao conhecimento de um número maior de pessoas. Desde quinta-feira, as noites na TV local têm sido povoadas de danças, histórias e comentários sobre as mais diferentes tradições havaianas. Eu adoro.
O festival acontece todo ano em Hilo, e os ingressos, requisitados apenas via correio tradicional, esgotam em poucos dias. Funciona como uma espécie de Olímpiadas de 3 dias de hula: compete-se solo, em grupo, homens e mulheres, em diferentes estilos de hula (Hula Kahiko, Hula ‘Auana). As regras são claras e exigentes com a tradição. Para os que curtem dança e havaianices, é imperdível. (Né, Carlota?)
Este ano o festival está com um ar meio agridoce; afinal, os 2 maiores nomes da hula morreram há menos de um mês, no espaço de poucos dias. Há muitas homenagens e uma certa tristeza que paira e resvala inconscientemente nas performances. Que não deixam de ser muito bonitas, de acordo com o tema da canção (“mele”).
No site da TV local, dá para ver algumas das apresentações vencedoras deste ano. A seção de fotos do site oficial é um passeio gostoso pelas tradições havaianas.
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“Hula is the language of the heart and therefore the heartbeat of the Hawaiian people.” King Kalakaua