O programa “Planeta Brasil”, da TV Globo Internacional, tem feito uma série de especiais sobre o Havaí. No da semana passada, André e eu fomos entrevistados. O cenário é um dos meus prediletos de Oahu: o Parque Marinho de Hanauma Bay.

Hanauma Bay
Nós não temos Globo Internacional em casa, e eles não disponibilizam o programa na internet (humpf!). Mas felizmente o queridíssimo Oscar fez a super-gentileza de gravar pra gente na casa dele (em frente da TV!) e pôr no YouTube. Aos curiosos, um pedaço de uma Malla no Planeta Brasil. Na parte inicial, comentei sobre o blog. Zuzo bem!
Erros na TV
Foi divertido gravar com o mocinho da Globo. Mas olha, cada vez mais reconheço que realmente não nasci pra vídeo nem TV. Fico estressada, irritada, começo a gaguejar, rir nervosamente, enfim, um desastre. Detesto. E aí cometo erros feios. André, em contrapartida, se saiu muito melhor na frente da câmera, com a tranquilidade que lhe é característica. Adorei. Passamos a tarde inteira gravando, conversando, foi bastante agradável, não foi traumático.
Há dois erros “factuais” frutos desse meu nervosismo, entretanto. Percebi ambos na mesma hora em que gravei, fizemos outro take com a informação correta, mas a edição preferiu a informação errônea (melhor take, talvez?). Acontece.
Em primeiro lugar, Hanauma Bay é o parque marinho mais visitado do Havaí – o Parque mais visitado de todos é Pearl Harbor, um parque histórico. Em segundo lugar, o ouriço-vermelho não solta uma tinta (quem solta tinta é lula e polvo), ele possui um pigmento vermelho. Esta é uma diferença biológica sutil, mas pra mim importantíssima.
São coisas pequenas, que não tiram entretanto a graça do programa. Mas que quando agregadas me incomodam pessoalmente por conta do meu “problema” com vídeo. Enfim, Freud explica.
E já que estamos falando de TV…
Há mais de um mês, outra experiência na telinha brasileira. Fui entrevistada pro Jornal do SBT (SBT Brasil), pela bacaníssima Cleide Klock. Mais uma vez, uma experiência de vídeo muito nervosa pra mim. A Cleide entretanto, com toda paciência do mundo, conseguiu produzir a reportagem de uma maneira que soou útil e interessante. Falamos sobre o lixo do tsunami do Japão, que se aproxima do Hawaii. O mesmo lixo para o qual o NOAA, o órgão americano responsável por gerenciar assuntos oceanográficos e atmosféricos, montou um portal dedicado à questão. (Sobre o lixo do tsunami, sugiro a leitura deste post do Deep Sea News, com trocentos links úteis relacionados ao tema.)
Ok, fim do comercial. Plim-plim!
Tudo de bom sempre.