1) Pérola pescada da seção Turismo do portal Terra, numa reportagem sobre a praia de Mokuleia, onde é filmado o seriado “Lost”:
“Transporte
A população do Havaí habita oito ilhas do arquipélago. Nenhuma delas está conectada com outras ilhas locais através de pontes ou túneis. Cada uma possui seu próprio sistema rodoviário (administrado pelo Estado). Para os turistas se locomoverem para outras regiões precisam fazer uso de balsas ou de aviões.”
Gostaria de saber onde o repórter achou essa informação. Morei no Havaí por quase 2 anos, tenho amigos que ainda estão lá, e até hoje ninguém nunca andou de balsa entre uma ilha e outra. Sequer, aliás, viram esse transporte listado como alternativa. (Para cargas, talvez em contrapartida.) Eita, pseudojornalismo eficiente, sô! Mas o Marmota explicou bem por que essas distrações acontecem nas redações nacionais.
Mokuleia, aliás, foi onde comemorei meu aniversário de 28 anos, da forma mais passarinhesca possível.
2) Meu amigo Camburizinho postou superbamente sobre sua viagem a Foz do Iguaçu para ver as cataratas famosas. As divagações que ele teve pelo caminho também valem a leitura.
3) Taiwan está pensando seriamente em banir a pesca de tubarões-baleia no país, uma medida que, se tomada, será o fim do comércio legal da carne desse animal por aquelas bandas, transformando qualquer venda de carne de tofu shark em crime. Finalmente uma boa notícia! Mas, antes de comemorar, esperemos que a medida seja aprovada.
4) As brigas mais idiotas na edição da Wikipedia. Rolei de rir com alguns “causos”!
5) A “guerrinha” por quem tem o prédio mais alto do mundo parece que vai começar a ficar acirrada.
6) Os melhores turistas do mundo são os japoneses, de acordo com uma pesquisa recente feita com pessoas da rede hoteleira de Londres. Os piores? Os franceses. Americanos são os mais mal-vestidos. Não houve aparente destaque de brasileiros em nenhuma categoria pesquisada. Será que viajamos pouco? Ou gastamos poucos enquanto viajamos? Ou nossa integração com a cultura local é fraca? (Duvido dessa última deveras.) Eis a questão.
7) … e o Brasil se ofereceu para construir uma fábrica em Moçambique para produção de drogas contra a AIDS. A idéia é ajudar a diminuir a mortalidade no país africano. Ajudar fazendo, entenda-se: bonita atitude. Mas quanto custará aos cofres públicos? 23 milhões de dólares. Não é absurdamente muito mas em épocas onde cada centavo público gasto para o PAN e para a InfraZero é motivo de bate-boca, o risco de confusão com uma notícia dessas é grande.
8) Depois do aquecimento global e da destruição da camada de ozônio, para os coreanos o pior problema ambiental é a presença de hormônios e/ou disruptores de vias metabólicas hormonais no ambiente. Mais de metade da água engarrafada testada (e usada normalmente para consumo) possui traços de hormônios sintéticos. O que isso pode acarretar na população futura? Só Darwin sabe.
9) E falando em coreanos, a LG patenteou a tecnologia de produção de uma máquina de lavar roupas que toca MP3. A utilidade atual do eletrodoméstico com música é debatível, mas a LG parece estar querendo se antecipar, just in case. Pensar pra frente: esse é o caso?
10) Uma reportagem do New Zealand Herald muito interessante narrando uma visita aos vulcões da Papua Nova Guiné, um dos meus sonhos de consumo. Afinal, um lugar que tem vulcões E o melhor mergulho do mundo não pode ser esquecido na lista Malla, né?
11) Um dos meus destinos visitados prediletos na Alemanha quando lá estive em 1997 foi a pequena cidade de Kassel durante a Documenta (link em alemão; em inglês aqui). Para quem não conhece, a Documenta é uma exposição de arte contemporânea que acontece a cada 5 anos. Transforma Kassel por 3 meses em um museu a céu aberto. Do metrô às galerias tradicionais, por onde você passa na cidade há obras expostas – muito interativas, por certo. E o detalhe: o albergue da juventude de Kassel é inegavelmente um dos melhores por que passei na Europa. Se o tempo não fosse limitado, eu tentaria, sem pensar muito, ir a Kassel nesse verão e se deliciar com a Documenta. Vale muito a pena, principalmente se você é amante das artes vanguardistas.
ATUALIZAÇÃO: Em 2017, 20 anos depois, voltei à Documenta em Kassel. 🙂
12) Minha amiga morcególoga Monik me enviou o link para sua nova página, que explica bastante sobre esses mamíferos voadores. A Casa dos Morcegos já está no ar, e vai além das fronteiras do vampiresco, com informações científicas e quetais. Voe lá!
Tudo de bom sempre.