1) Esse negócio de lista de blogs é uma história pra lá de controversa – como toda lista, aliás… Mas serve pelo menos para a gente conhecer novos blogs e horizontes. Surfar por mares virtuais nunca dantes navegados por nosso mouse-veleiro. Eis então uma lista dos top 100 blogs de ciência em inglês. Muitos que leio e muitos desconhecidos a serem digeridos, afinal. Eba!
2) Uma boa análise sobre o valor da arte contemporânea como investimento “milionário”. (Via Marginal Revolution que veio via GReader compartilhado da Patricia.)
3) A Nospheratt postou dia desses sobre a relevância prima de um blog: deixar um mundo um pouco melhor. Agregar o melhor das pessoas é uma consequência da tentativa descompromissada de fazer coisas que tragam valores positivos superlativados. Achei lindo.
4) Igor Bely e Beto Pandiani estão fazendo uma travessia do Pacífico a bordo de um veleiro e contando da aventura em seu flickr. Viaje junto.
5) A ilha de Anuta, perdida pelo Pacífico sul, é a que possui a cultura polinésia mais intacta. Mais uma pra lista…
6) O link é antigo, mas eu só descobri agora. O Serbão disponibilizou em seu blog todos os álbuns dos Beatles de uma forma diferente e deliciosa: covers e mais covers. Simplesmente ótimo. Para quem é fã dos Beatles, imperdível. (Via Milton Ribeiro)
7) Compartilhado pelo Tiagón no GReader, um cartoon hilário sobre as pesquisas japonesas com baleias.
8) Será que a indústria pesqueira deve deixar de lado a pesca de animais ameaçados? Um post divergente – e interessante em sua perspectiva. Para refletir bastante.

9) O Catatau escreveu suas inquietações ambientais com a reserva do Salto Morato. Em suma, vale ler e se inquietar junto.
10) Um gato mergulhador!!! Duas fofuras juntas: gatos e mundo sub. Amei!
11) O Beto descreveu num post deliciosamente fotográfico sua passagem pelo trânsito de Paris, sua admiração pelos vitrais de Chartres e sua estadia gastronômica num vilarejo no meio do nada francês. As fotos dos vitrais estão simplesmente uma “colza” de lindas!
12) Enquanto o serviço de todas as outras só piora, a Air New Zealand vai melhorar a experiência de voar: adotará um concierge de vôo. Primordialmente, a Air New Zealand foi a responsável por um dos melhores vôos que tive na vida, de Auckland para Seul. É, desde então, minha companhia favorita pra onde possível for. Nunca fui tão bem-tratada dentro de um avião como daquela vez. Ainda mais: a cabine de comando era toda composta por mulheres, pilota e co-pilota. Maravilhoso.
13) Essa versão de Bob McFerrin, George Benson e Al Jarreau do clássico de Miles Davis “Freddie Freeloader” é a mais genial que eu já ouvi. Só não supera o próprio Miles – mas chega bem perto. Sensacional. Free booze, free blues for all.
14) O Camburizinho conta suas impressões da primeira “grande travessia” de veleiro que fez. “Mais uma dose? É claro que eu tô a fim…”
15) Uma entrevista agradável com o montanhista Hans Kammerlander. Ele comenta sobre a perda da maior parte de seus amigos para as montanhas do mundo.
16) Para finalizar, uma “passagem” interessante que nunca lembrei de contar aqui.
Numa dessas efemeridades da vida, uma queridíssima amiga americana-coreana se casou em 2005 numa cidadezinhazinha do interior da Coréia do Sul, chamada Punggi. Fomos ao casamento, feito em estilo tradicional coreano. Mas o mais interessante é que minha amiga foi amiga de infância de uma atriz de “Roliúdi”, que foi também ao casamento. No ônibus fretado para os convidados, como é costume se fazer na Coréia. (Confesso que não a conhecia, mas meu saber cinematográfico é minúsculo, então desconsidere.)
Antes do casamento, eu, André, minha amiga e sua amiga famosa fomos ao cinema juntos, jantamos num restaurante de bibimbap (um prato típico coreano), rodamos de táxi juntas, conversamos tranquilamente. A amiga da minha amiga mostrou-se uma pessoa inteligente, engajada em projetos legais, educada, articulada, amante de trilhas e viagens. Bem pé no chão, sem ataques de estrelismo e com uma capacidade incrível de ser simpática. E normalíssima -confessou, por exemplo, adorar pimenta. No casamento da minha amiga, ela estava super-low-profile. Por conseguinte, os fotógrafos eram olhos só para a noiva. A morena americana apenas se divertia com as amigas de infância ali reunidas.
Por isso, quando eu vi esse post (devidamente repercutido em vários blogs de fofoca mundiais) envolvendo a amiga de minha amiga, achei interessante. Porque ela demonstrou, no pouco contato que tive, ser exatamente a pessoa que está ali naquelas fotos das revistas de fofoca. Sem preocupações com a mídia, aquela que dá um sorriso enorme se estiver feliz. Que vive a vida livre, leve e solta, sem stresses desnecessários com as pequenices paparázzicas. E eu me impressiono que a intenção do paparazzi de revelar como “defeito” aquela atitude, é do mesmo modo sua maior virtude: a simplicidade de viver. She rules.
17) Tudo de bom sempre.