Nestes dias que meu blog está ~wallisiano, não é nenhuma surpresa que decidi trazer pra Sexta Sub como é a experiência do mergulho em Wallis e Futuna, né? Então vamos lá.

Como disse no post anterior, só há uma operadora de mergulho em Wallis, a Évasion Bleue. Esta operadora funciona numa casa tradicional wallisiana na região de Halalo, ao sul da ilha de Wallis (uns 15 minutos de Mata-Utu pela rodovia RT1). O dono da operação chama-se Pascal Nicomette, um francês que adotou Wallis como sua casa há muitas décadas – se apaixonou pelo mar do sul do Pacífico e por uma wallisiana.

Parênteses
Wallis é tão clima de vilarejo-do-interior, que depois de mergulharmos com o Pascal, encontramos no dia seguinte sua esposa no mercado, e ela já nos deu uma carona na cidade até nosso hotel – e andar na carroceria de uma caminhonete foi um momento em que me senti quase-wallisiana, conhecendo pessoas em Mata-Utu e já pegando carona.
Leia mais: As principais atrações de Wallis & Futuna.
Como é a operação de mergulho em Wallis

A operação de mergulho funciona nos fundos da casa de Pascal. O barco é simples e a operação também, sem muita frescura – apesar do preço salgado de quase 140 dólares por 2 mergulhos (sem equipamento incluso). No dia em que lá estivemos, eu estava completamente congestionada por uma gripe (#Murphy), resultado de sair todos dias para bater perna e nadar mesmo com chuva. Portanto, só André terminou fazendo mergulho em Wallis. Com ele no grupo, estavam apenas dois outros franceses, ambos que passavam uma temporada em Wallis. Aliás, uma delas era médica do posto de saúde local, onde estive uns dias antes por conta da gripe.

Pascal me deixou na ilha de Nukuatea sozinha – isso mesmo, eu e uma ilha do Pacífico só para mim! <3 <3 <3
Points de mergulho em Wallis

Enquanto eu aproveitei a ilha, eles saíram para fazer dois mergulhos: o primeiro mais fundo no canal de Fugavea (ou Fuga Uvea); e o segundo um pouco mais raso no canal de Avatolu, na barreira de corais perto da ilha onde eu estava.

Em ambos visibilidade estupenda, de mais de 30 metros, e a mesma biodiversidade incrível de peixes, corais e outros invertebrados marinhos, e para felicidade geral da nação bióloga, todos muito saudáveis.

Cânions e mais cânions de cabeços de corais enormes, coisa de emocionar mesmo. As fotos deste post atestam a maravilha escondida no sul do Pacífico que são estas águas.

(Só não fiquei mais #xatiada por não ter mergulhado porque terminei snorkelando na “minha” ilha, cujas maravilhas estão neste outro post…)
Fim de mergulho

Assim que os mergulhos acabaram, Pascal voltou com os mergulhadores e eles “invadiram” a minha ilha particular por mais algumas horas. Mas tudo bem, porque sou bacana e deixei. 😛

Tudo de mergulho sempre.

P.S.
- Wallis tem mais outros 22 pontos de mergulho, incluindo o geologicamente interessante lago Lalolalo, que de acordo com Pascal é hiper-escuro e com pouca vida. Diz ele que a experiência vale pelo silêncio…