Todo dia é dia de Luluzinha…

por: Lucia Malla Antigos, Blog, Blogosfera & mídia social, São Paulo

… Pelo menos para mim, que me chamo Lucia. Ou Lu para a maioria dos amigos offline e Luluzinha para pouquíssimos. Mas para as que são Luluzinhas esporádicas, cujo nome não tem nenhuma sílaba Lu, sábado passado no Gafanhoto foi o local escolhido para que se juntassem e compartilhassem experiências com ares luluzeicos, lá no Luluzinha Camp.

Luluzinha Camp - São Paulo

Eu adorei.

Por que amei o Luluzinha Camp

Primeiro, porque conheci os rostos por trás de diversos textos que eu leio. Pude constatar que blogs revelam muito da gente mesmo: as meninas são tão legais ao vivo quanto seus blogs.

Segundo, porque conheci outras pessoas muito divertidas, que me deram dicas de leitura e idéias valiosas.

Grupo de discussão de fotografia
Grupo de discussão de fotografia.

Terceiro, porque as comidas estavam deliciosas. Menção especialíssima ao bolo de chocolate que a Cíntia levou, ao outro bolo de chocolate com cobertura de chocolate que estava dentro de um Tupperware (não sei de quem, mas eu comi uns 5 pedaços pelo menos) e à mistura de caldo de cana + gengibre + limão da Zel, que era Ásia pura.

Guloseimas do Luluzinha Camp

Quarto, porque cada uma trouxe sua canequinha de casa e nós pudemos nos divertir e ao mesmo tempo diminuir o lixo insuportável de copinhos plásticos (o ambiente agradeceu MUITO).

Bolo de chocolate da Cíntia Costa
Guloseimas mil na cozinha. O vencedor do Luluzinha Camp: o belobolo da Cíntia.

Quinto, porque não dava vontade de ir embora – queria ter tempo para conversar com todo mundo que estava ali, ouvir as histórias e estórias de cada uma…

Atividades do Luluzinha Camp

Mas fiz o que deu em um dia de encontro. No Gafanhoto, assim que cheguei, confesso que fiquei meio perdida no meio de tanta gente. Preguei meu blog no “blogroll físico” e fiquei na minha. Aí conheci a Denise, nos pusemos a conversar maravilhosamente, e aos poucos o papo começou a fluir com todo mundo – quando percebi, até o segurança contratado já estava tendo que ouvir as minhas viagens psicodélicas.

Depois da apresentação inicial feita pela organizadora-mor Xará Freitas, fui para o 2º andar da casinha onde a Mawá comandava a discussão sobre fotografia – e ela trabalha com o Doutores da Alegria, um projeto que eu simplesmente adoro. Um grupo delicioso ali reunido: Charô, Karina, Dani, Raquel (que contou depois suas ótimas aventuras como mecânica de aviões!), Joana, Rosângela e Juliana Horta (que vive entre fotógrafos e por coincidência encontrei no dia seguinte almoçando no Capim Santo – “Restaurant Week, eu fui”). O papo de fotografia empolga, e a gente nem percebeu o tempo passando… Vários aspectos da fotografia foram discutidos, desde composição até negócios. Foi muito gostoso.

Sabonefeeds da Srta. Bia
A Luisa e a Srta. Bia com seus sabonefeeds.

Almoço

Na hora do almoço, com tanta comida ali, ninguém ousou sair para almoçar no Eldorado. Os quitutes ótimos fizeram as vezes de almoço, enquanto os sorteios de inúmeros brindes eram feitos. Ganhei uma sacola ecológica bacana da Rede Ecoblogs, mais perfeito impossível. Aproveitei o momento para conversar com a Cynthia Semíramis, que conheço de uma lista de discussão antiga e com quem nunca havia conversado, apesar de ler sempre seu blog. O papo foi delicioso sobre gatos e outros animaizinhos de estimação (tipo tubarões… 😀 ), e juntou-se a nós a Lolló de BH, também gente fina – como quase todo belorizontino que conheço, aliás.

Objetos de desejo consumista

Dei uma entrevista-relâmpago para uma moça sobre blogs e “objetos de desejo consumista” – ela pareceu estranhar minha escolha por uma viagem para a Namíbia. Ia ter uma discussão à tarde sobre viagens, mas as pessoas estavam tão empolgadas conversando umas com as outras aleatoriamente que terminei ficando numa roda com a Alê Félix, a Kaká, a Flávia e a Pat discutindo sobre samba, consumo e similares. A Flávia vai todo sábado numa roda de samba-raiz aqui em Sampa que me deixou animada (esqueci em que lugar específico). Depois rapidamente conversei com a Paula sobre o Lablogatórios, iniciativa massa.

Tinha uma lojinha de badulaques nos fundos do Gafanhoto, e confesso que nada ali me apeteceu muito por um motivo simples: eu sou muito básica-funcional. Não gosto de lacinhos, detalhinhos, florzinhas, etc. e tudo que vi eram esses inhos que não combinam com meu estilo “pronta-para-fazer-uma-trilha-agora”. Mas a maioria das meninas adorou, e a lojinha ficou o tempo todo cheia. Também tinha por lá o Ulisses, um bebê fofo que com menos de 1 ano já participou de um “camp”. Ficou quietinho o tempo todo, rindo e brincando. E a Luisa, criança maravilhosa que se encantou com os sabonefeeds da Srta. Bia. Como eu também, aliás.

1º Luluzinha Camp - a galera
Todo mundo junto.

Ação publicitária

Aí aconteceu o “inesperado”. Uns moçoilos bonitos adentraram o Gafanhoto servindo champanhe para as meninas. Diz a lenda que era uma “ação publicitária”, mas sinceramente achei fraca, já que não ficou claro para mim do quê se tratava a ação (de algum pet shop de coleira? da Möet Chandon? de calça jeans? de gogo-boys?). Mas sei que sou difícil com o marketing, não entendo muito esse mundo e me “alcançar” com uma campanha, se não envolver mar, jazz ou uma passagem para uma ilha do Pacífico, é muito difícil. 😀

Trio Parada Dura.

Verdinhos e verdinhas

Enquanto as meninas se divertiam, apareceu o Wagner Tamanaha e a Sylvia, responsável pela rede Ecoblogs. O Wagner veio entre outras coisas para coletar as tacinhas plásticas para reciclagem, que legal. Fui apresentada a ele, e óbvio, o papo ambientalismo pegou fogo. Denise se juntou a nós nessa conversa, onde (óbvio mais ainda) a questão dos tubarões foi enfatizada. Estou, aliás, na espera da confirmação da Denise para um resultado maravilhoso sobre cações no Rio de Janeiro. Aguardem.

Equipe Faça a sua Parte no Luluzinha Camp
Equipe Faça a sua parte presente no evento: eu, Xará e Denise.

Minha empolgação com o papo tubarões era provavelmente visível a qualquer um que passasse, ao ponto da Pat me chamar para ver o braço de um dos moços com uma cicatriz enorme, supostamente mordida de tubarão. Era uma brincadeira, o rapaz se acidentara de moto, mas foi aí que aconteceu o fato do qual não me perdôo: a Marilia estava na roda da brincadeira, e eu não a conhecendo, não conversei com ela! Imperdoável da minha parte, pois era uma das pessoas que eu gostaria muito de ter trocado umas idéias. Auto-puxão de orelha pra mim.

Pós-Luluzinha Camp

O dia já estava acabando, e fomos então no “bat-lancha” da Pat, eu, Tine Araújo e Denise para o Malak, um bar árabe perto da Paulista, onde pude finalmente conversar melhor com a Srta. Bia, Denise e com a Alê Félix. Surgiram então o grupo do Bolinha Camp, e as piadas começaram… não dá pra ficar sem rir com as besteiradas ranzinzas que saem deles. De lá para um café que ninguém é de ferro, onde terminamos a noite e eu tive a oportunidade de conversar com Felds e Ana, escritora de um blog-vizinho que curto bastante.

Um dia longo, de muitos encontros, risadas, alegrias, conversações, idéias. Quis deixar esse post diarinho, com snapshots simples, para melhor registro pessoal de um dia que ficará na memória da Luluzinha aqui como uma doce lembrança cor de rosa de Sampa.

Tudo de bom sempre.

Luluzinha Camp - pedras coloridas no chão
…porque eu viajo numas coisas que nem eu acredito. 🙂


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