“Black hole sun
Won’t you come
And wash away the rain…”
No meio de uma noite de insônia, a notícia no NYTimes: o roqueiro Chris Cornell, cantor do Audioslave, Soundgarden e Temple of Dog, estava morto. 52 anos, muito jovem ainda. Imediatamente, me bateu uma tristeza enorme, seguida da vontade de ouvir suas músicas non-stop – Chris Cornell era um dos meus favoritos, sua voz poderosa e encantadora de uma vibração poética única e trilha sonora de tantos momentos importantes da minha vida.
Fui em seu show em 13 de dezembro de 2007, em São Paulo, evento registrado em um P.S. neste blog. Foi um show marcante, principalmente emocionante pela forma como sua voz reverberava e penetrava em nossos corações e cabeças. Aqui, um dos momentos mais incríveis deste show, quando ele canta “Hunger Strike” – estava lá na plateia, cantando junto, admirando um artista sensacional, num momento de catarse inesquecível.
Em homenagem a este artista que tanto admiro, deixo aqui um flood de vídeos, em gratidão a sua existência.
Black Hole Sun, minha favorita
Primeiramente, uma versão achada no youtube de um acústico em que Chris Cornell canta “Black Hole Sun”, minha música favorita dele. Aliás, este vídeo é especial porque você realmente foca na amplitude da voz dele.
Além disso, eis um outro vídeo em que ele é convidado a cantar ao vivo “Crawling” de outra banda que adoro, o Linkin Park. Quando ele entra cantando os versos abaixo… É de arrepiar!
“Discomfort, endlessly has pulled itself upon me
Distracting, reacting
Against my will I stand beside my own reflection
It’s haunting how I can’t seemTo find myself again
My walls are closing in
(Without a sense of confidence I’m convinced
That there’s just too much pressure to take)
I’ve felt this way before
So insecure”
E tem ainda mais esta longa entrevista em que ele comenta do início da cena grunge em Seattle. Uma cena que ainda reverberava quando esta humilde fã afinal andou pelas ruas da cidade.
R.I.P. Chris Cornell. Principalmente, obrigada por todos os sons. 🙁